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sexta-feira, abril 10, 2009
Sonhos, o olho de Deus e minha alma flanando por ai...
Fui até a casa de minha avó favorita, eu estava me sentindo nua, mas estava com um vestido branco.
Derrepente fui flanando até a outra casinha que existia no sítio, todas essas casas eram cinzas, pois eram em madeira crua, entrei e uma mulher que sorria muito para mim e me confortava dançando e me olhando como se tivesse algo para me mostrar, em frente a um espelho, num giro durante a dança troca meu vestido, era um vestido que deixava todas minhas costas desnudas era leve em tom pastel amarrado apenas por um gancho que se fechava em um broche delicado com pequenos brilhantes. Outro giro e páro ao lado de uma mulher esquelética que me olhava docemente, não tive medo, tive respeito e essa mulher dizia docemente que não era para eu me preocupar que em um mês ele me pediria em casamento e que eu teria o filho que tanto minha família procurava, disse ainda que eu era uma alma que havia sido abortada em minha última tentantiva de voltar e por isso eu sentia todas essas coisas. Me resignei e tive humildade de aceitar que era uma alma jovem, mas me senti orgulhosa ao ver até onde tinha chegado. Eu pensava e pedia a Deus perdão e pedia que eu nunca tivesse feito o mesmo com outra alma. Disse ainda, que a festa seria em frente dessa casa velha de minha avó paterna, minha doce e sofrida nona Carmélia, eu via tudo acontecendo de longe, todos dançando como num filme antigo e a melancolia tomou conta de mim, pois eu sabia que aquela antiga casa não existia mais. Acordei subitamente com meu celular despertando, ainda perdida e chocada, olho para o lado e encontro o olho de Deus me encarando nas costas de quem eu amo. Marcadores: crônica sempre tem algo comum... |
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