quinta-feira, março 29, 2007

o estranho mundo de mim mesma...

Mais um dia....
Acordei e vim pro trabalho... escrevo isso entre um telefonema e outro... um suspiro e outro...
Sou uma pessoa que sofre muito... e dramática também...
Não, não tenho câncer minha família toda tem saúde...
Não temos tanto dinheiro quanto precisaríamos, mas tudo bem, sobrevive-se...
Mas eu sofro...
Muito...

O que acontece é que não consigo encontrar a felicidade ou um estado confortável para viver eu e meus pensamentos, e não me venham com frases feitas de que felicidade não existe... como desejar algo que não existe? (se bem que sou expert nisso, querer coisas que eu invento e crio e não existem... isso se chama imaginação... ou falta de maturidade), mas de volta a tão querida questionada e por muitas vezes inexistente felicidade... eu me contrario o tempo todo... outro traço de minha personalidade... sou reticente logo uso muitas reticências...

Eu tenho minha felicidade... Cada um tem sua felicidade e isso pode ser uma constatação de mesa de boteco, na realidade é.

Quanto a minha necessidade de carinho, nossa! é intra-uterina... sou muito carente, e ainda nasci do sexo feminino, tenho uma inteligência altamente hormonal, oscilante, binária... bipolar...

E por que não dizer nada? não consigo... falo pelos cotovelos, se bem que a isso se tornou algo que me protege, pois falo, mas não falo mais tantas besteiras, então isso faz de mim um interlocutor a ser respeitado e temido... e se não domino... me calo... e se for agredir sorrio e conto até mil... depois disso aguenta...

Sim eu espanto os homens normalmente, não tenho pés de galinha tão proeminentes, mas minha cara mostra exatamente que não sou ingênua... a vida conseguiu tirar todos meus sonhos “meiguinhos” um por um... e não acredito mais nas pessoas.

Mudo a opinião sobre mim mesma como o clima de Curitiba - o tempo todo... não sei quem eu sou realmente, me procuro em esquinas, em igrejas e em pessoas, as vezes eu me dou o ar da minha graça, ás vezes não me encontro... não adianta nem procurar.

Se a solidão não mata... dá idéias, é uma frase brilhante... eu me reinvento nos momentos de solidão, incrível a síndrome da ilha... cheia de pessoas ao meu redor... e eu sozinha...

Continuo me procurando... me preocupando... fugindo do espelho... e espero sinceramente que eu mude, de verdade... que eu pare de falar “ta..” ou “tá bom..” quando me defino... e não quero pensar... pois pensar dói... e ver que eu sou um esboço de mim mesma dói... se ver superficial... sentir nada as vezes pode ser a iluminação, para mim é a morte...

postado por She Python *
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Sou uma mulher comum.

Seja bem vindo ao meu existir.

She


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